segunda-feira, 13 de junho de 2016

13/12/2012

Costumo dizer que sou nordestina duplamente, pois nasci na Bahia, e tenho laços fortíssimos com o Pernambuco (laços que vão de Recife aos confins de Serra Talhada), estado esse que me deu tantas alegrias, e tantos amores, um deles é seu Luiz Gonzaga, que hoje, nesse 13 de dezembro completaria 100 anos. Reza a lenda, que hoje, por ser dia de Santa Luzia, seu Januário e dona Santana, decidiram assim: "se for menina, é Luzia, se for menino, é Luiz", e pra minha sorte, foi menino! Seu Lua, cantou o Nordeste, até então desconhecido, deu fama à Aza Branca, ao sábia, ao assum preto, fez o chiado da chinela ter mais ritmo, e nunca os cangotes foram tão cheirosos, do que nas canções de seu Luiz. Além de toda a importância cultural, Luiz desenvolve em mim, toda uma importância particular, ele é o elo musical entre a minha pessoa, e o meu pai, portanto a saudade que sinto desse senhor, é uma (também) saudade paternal, afinal, foi meu pai, que com seu bom gosto sensacional, me apresentou à Luiz Gonzaga, hoje " a saudade amarga qui nem jiló", mas não vou dispensar um bom forró de jeito nenhum. Meu corpo tá na Bahia, mas minha mente tá em Exu-PE.

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